quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais um.

Ao jantar vejo no noticiário o caos. É difícil ter que assistir e ver tanta dor, angústia, desgosto e sofrimento. A vontade é de colocar um fone de ouvido e olhar para a comida, e fingir que não ouço e não posso ver, fingir que não estou nesse país, nesse mundo e que não faço parte dessas pessoas que se matam aos poucos. Fingir que não sou gente. Mas não posso. Estaria me omitindo. Ver a cidade ao lado da minha, ser destruída pela fúria da natureza. Pessoas que poderiam ser eu, você. Minhas palavras são muito comuns e parecem clichês? Não há nada mais clichê do que a morte. Todo mundo morre. Eu vou morrer. Você vai morrer.
Perdi a fome.

9 comentários:

Anônimo disse...

a natureza humana é complexa!!!
e o egoismo é a pior parte que o ser humano tem!!


é lamentavel tanta violencia!!

Compartilhando o Conhecimento
http://sabermaismuitomais.blogspot.com

Unknown disse...

Pois é, a natureza está passando por momentos tão complexos que na verdade os culpados somos nós!

Unknown disse...

Triste porém real,
pergunto-me quando acabara o caos.

www.sintoonize.com

Eduardo Andrade disse...

eu vou morrer... perdi a fome !
você escreve muito, parabéns, MESMO

987789 disse...

Em 2004 e 2007 a prefeitura de Niterói recebeu 2 relatórios do departamento de geociências da UFF indicando 11 pontos de alto risco de deslizamento na cidade e o prefeito da época ignorou o relatório duvidando do trabalho feito. E agora 5 dos 11 pontos de riscos do relatório deslizaram. A verba X que eles gastariam prevenindo os delizamentos mudou para a verba 2X para reconstrução do lugar. Fora as mortes. Essa é a política inteligente do país.

Anônimo disse...

você tem textos fortes e objetivos. Gosto disso.

http://analisefc.blogspot.com/

Ruan Carlos disse...

excelentes palavras!!

May Galdino disse...

-É...a Natureza é justa!
Não olha se é pobre ou rico!
Também fiquei mal,onde eu moro encheu bastante.Agora é limpar toda a casa e tentar continuar a vida!

(Amei o post da bailarina!)

Me disse...

Legais teus rabiscos!